30 de Outubro: Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama

Em Portugal são detetados anualmente cerca de 6000 novos casos de cancro da mama e 1500 mulheres morrem vítimas desta doença, sendo que a taxa de mortalidade tem vindo a diminuir ao longo dos anos.

Segundo a Direção-Geral da Saúde, o cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro de pele) e é a segunda causa de morte por cancro na mulher. Uma em cada oito mulheres portuguesas é afetada pelo cancro da mama.

A glândula mamária é formada por sacos (lóbulos), onde o leite é produzido, e por canais (ductos), que o transportam até ao mamilo.

Quando as células dos ductos ou dos lóbulos mamários se transformam em células malignas, surge um carcinoma ductal ou um carcinoma lobular. Estes são, respetivamente, os 2 tipos mais frequentes de cancro da mama.

O cancro da mama aparece habitualmente depois da menopausa, mas pode ocorrer em idades mais jovens, embora seja menos frequente.

Raras vezes, em famílias com um número elevado de casos de cancro da mama (ou do ovário), a doença pode mesmo afetar mulheres bastante jovens (com menos de 30 anos).

Fatores de risco

As características que aumentam a probabilidade de vir a desenvolver esta doença são

• idade avançada;

• idade precoce na primeira menstruação;

• primeira gravidez tardia;

• nunca ter estado grávida;

• história de cancro da mama em vários membros da família;

• uso de terapêutica de substituição hormonal após a menopausa;

• excesso de peso;

• pouca atividade física;

• consumo de álcool e tabaco.

Diagnóstico

Há alguns sinais de alerta que deve ter em conta:

· existência de nódulo na mama ou na axila;

· modificação do tamanho da mama;

• modificação do aspeto da pele da mama ou do mamilo;

• corrimento mamilar, sobretudo se com sangue.

Nunca deve decorar os seus exames de rotina, uma vez que estes lhe permitirão detetar a doença em estágios bastante iniciais o que maximiza as possibilidades de cura. Há recomendações internacionais para a realização de uma mamografia de rotina anual ou de 2 em 2 anos, com início aos 50 anos (ou mais cedo, em determinadas circunstâncias).

Tratamento

O tipo de tratamento a efetuar ou da sua sequência, depender dos resultados dos exames a realizar depois de detetada a doença, mas podem envolver várias modalidades terapêuticas:

• Cirurgia;

• Radioterapia;

• Quimioterapia e hormonoterapia, entre outros.

Atualmente, com um diagnóstico precoce e tratamento indicado, o cancro da mama é curável na maioria das doentes.

A importância de ter um seguro de saúde

Os seguros de saúde, ao contrário de planos ou cartões de desconto, disponibilizam um valor que fica alocado a coberturas para utilizar na maioria das doenças, nomeadamente oncológicas.

O custo do tratamento do cancro varia muito, em função do estado, da origem e do plano de tratamentos previsto para cada doente. Estão já disponíveis em Portugal seguros de saúde que tem capital ilimitado na cobertura de hospitalização para doentes com cancro.